EN2

Estrada Nacional 2

Roteiro
5 dias

Concentrado de emoções. Esta é sem dúvida uma das formas de descrever o que portugal nos oferece de norte a sul. Em pouco mais de 700 km de norte a sul, descobrimos serras, vales, planícies, mar, rios, albufeiras de cortar a respiração, praias das melhores do mundo, património classificado, verdadeiros tesouros gastronómicos e muito, muito mais…

Descubra ainda:

Etapa 1
De Chaves a Viseu – 2 dias

Chaves

Onde tudo começa ou acaba nesta rota da EN2. Seja qual for a situação, é em grande! Chaves é a capital da região do Alto Tâmega e uma das cidades mais antigas do país. Por ser pequena, é ideal para se percorrer a pé enquanto se aproveita o ar puro e descobrem recantos atrás de recantos.

Chaves

A não perder:

Ponte Romana de Trajano

Foi construída no período da Romanização (cerca de 104 D.C.) e é um dos “postais” da cidade. Famosa pelos seus doze arcos visíveis sobre o rio Tâmega, é uma peça de engenharia notável da época e que esteve em funcionamento pleno até à década de 50 do séc. XX, altura em que passou a ser apenas pedonal. É um cenário notável para as fotografias de final de tarde! A 150 metros desta ponte, numa rotunda, está o marco que assinala o início ou o fim desta rota da EN2.

Trajano roman bridge

Torre de Menagem do Castelo de Chaves

Do castelo original apenas resta esta Torre de Menagem, rodeada por um jardim onde foram expostas ao longo dos tempos algumas peças museológicas da região. A não perder é a subida ao alto da Torre e registar a panorâmica única de todo o vale de Chaves.

Chaves - Torre de Menagem

Centro histórico e as varandas da Rua Direita

Andar a pé pelas ruas arrumadinhas do centro histórico e percorrer com os olhos as várias varandas suspensas é um dos passeios obrigatórios em Chaves. É na Rua Direita que estas famosas varandas mais se destacam. Típicas desta zona, nasceram da necessidade de “alargar” um pouco a área destas pequenas casas. Cada uma de sua cor e de seu feitio, foram-se tornando ao longo dos anos num dos locais a constar de qualquer roteiro da cidade.

Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso

Concentra dois nomes enormes da cultura portuguesa. O mundialmente conhecido Arquiteto Siza Vieira, responsável pelo projeto do edifício, e o pintor natural de Chaves Nadir Afonso, um dos mais notáveis artistas plásticos portugueses do século passado.

Para provar:
Pastel de Chaves

Produto de indicação geográfica protegida, é um pastel de massa folhada muito fina com carne picada no interior. É a delícia gastronómica por excelência da cidade!

Folar de Chaves

Típico desta região transmontana, o folar de carne (também conhecido por bola de carne) é uma mistura deliciosa de massa e carnes da região.

Presunto de Chaves

Portugal tem muitas regiões conhecidas pela produção de presuntos de exceção. Mas são os de Chaves que têm reunido ao longo dos anos a unanimidade de serem considerados um dos melhores do país!

Vila Real

Cidade antiga, é a capital de distrito e uma das mais visitadas da região, famosa pelas suas casas aristocráticas, traços manuelinos e varandas em ferro forjado.

A 3km do centro, fica uma das jóias do barroco português e um dos ex-libris mais visitados: o imponente Palácio de Mateus. Classificado como Património Nacional, foi desenhado pelo arquiteto Nicolau Nasoni, também famoso pela Torre dos Clérigos no Porto. Rodeado de jardins maravilhosos, é de visita obrigatória pelos seus tetos em madeira trabalhada, decoração que atravessa várias épocas e uma biblioteca com cerca de 6.000 volumes, de onde se destaca a famosa edição ilustrada dos Lusíadas de Luís de Camões.

Vila Real

A apenas alguns quilómetros da cidade fica uma aldeia que deu nome à olaria negra de Bisalhães, Património Cultural Imaterial da UNESCO. Um autêntico tesouro protegido, é famosa por ser uma olaria totalmente negra. Depois de moldadas pelos oleiros, as peças são cozidas em fornos abertos no chão e onde são queimadas plantas locais como giestas, caruma e carqueja que são depois abafadas com terra que, misturada com o fumo, confere a cor negra às peças de barro.

Para provar:
Carne de Vaca Maronesa

A raça maronesa é típica desta zona e é característica por ter um sabor único. Há até quem diga que é uma das melhores do mundo! Está sempre presente nos cardápios dos restaurantes locais e pode ser saboreada de várias formas, sendo que a “posta maronesa” na brasa é uma das mais apreciadas.

Feijoada à Transmontana

De origem mediterrânica, a feijoada remonta ao tempo dos romanos. É um guisado de feijão e carnes acompanhadas de arroz.

Peso da Régua

Também conhecida por “Régua”, é uma das capitais do Vinho do Porto. A sua história anda de braço dado com a produção vinícola desta zona e, também por isso, é aqui que podemos visitar o Museu do Douro. Do seu porto fluvial partiam os típicos barcos Rabelos carregados de pipas de Vinho do Porto em direção ao Porto e Vila Nova de Gaia. Hoje, com os Rabelos atracados e a funcionarem apenas como postais da zona, é daqui que partem muitos dos cruzeiros que nos levam a descobrir este Património da Humanidade da UNESCO rio acima.
Em determinadas datas do ano, é também do Peso da Régua que se pode apanhar o Comboio Histórico do Douro, um passeio em carruagens antigas e que sobe a antiga linha férrea, quase sempre à beira rio, até ao Vale do Tua, passando pelo Pinhão. Um passeio de cortar a respiração, como de resto quase tudo nesta zona!

Rabelo Boats

Viseu

Capital de Distrito, Viseu é a terra de Viriato, herói e líder dos Lusitanos que, entre 147 e 139 a.C., venceu diversos exércitos romanos e que por isso ficou na história como um dos maiores símbolos de bravura e união dos povos ibéricos contra a ocupação exterior.
Com mais de 2500 anos de história e com ocupação humana desde a Idade do Ferro, é uma cidade com uma qualidade de vida excecional e local para nos perdermos durante algum tempo.
Por entre praças e ruas típicas, a não perder a Igreja da Misericórdia, a Sé Catedral, o Museu Grão Vasco e o Museu de Arte Sacra.

Para provar:
Rancho à moda de Viseu

Prato tradicional com uma invulgar mistura de carnes diversas, enchidos, couve, massa, batata e grão de bico. Um prato que “aconchega”!

Cabrito e Vitela da Região

Toda esta zona é característica pelo pastoreio e carne de qualidade que produz. Alguns dos pratos mais típicos são a vitela e o cabrito assado no forno com arroz de carqueja ou de miúdos.

Viriatos

O doce Viriato tem o nome do herói mítico de Viseu. É um bolo em forma de V, feito com uma massa especial, recheado com doce de ovos e com uma camada de açúcar granulado por cima.

Vale a pena o desvio!

Aldeias do Xisto

5.000 km2, 27 aldeias, 4 zonas (Serra da Lousã, Serra do Açor, Zêzere e Tejo-Ocreza). Para os verdadeiros amantes da Natureza, esta região merece tempo para ser vivida. Tire algum tempo ao longo desta rota da EN2, ou volte mais tarde para uma visita com muitos mais dias. Vai ver que não se arrepende. É o estado puro de uma paisagem protegida, geografia única, cultura e gentes. Montanhas a perder de vista, rios, ribeiras e claro, aldeias centenárias com uma identidade intacta, feitas com as pedras das serras, recuperadas com cuidado e habitadas por gentes locais ou por quem fez deste retiro um modo de vida.
Existem muitos trilhos, pontos de interesse e a particularidade de, com a sorte de uma noite sem nuvens, poder contemplar o céu estrelado como em poucos sítios no mundo. A Via Láctea é vista a olho nú, tal e qual tem sido vista ao longo de milhares de anos. Não é por acaso que a Fundação Starlight atribuiu a esta região a certificação internacional de Destino Turístico Starlight.
São 27 aldeias, todas merecedoras de uma visita. Mas se o tempo disponível não for muito, recomendamos a Aldeia do Talasnal. Imperdível!

Schist Village

Talasnal

É talvez uma das aldeias de xisto mais visitadas. Construída com o xisto que a serra deu, é hoje o verdadeiro exemplo de como se pode preservar e recuperar este património praticamente intocável. Situada numa encosta íngreme da Serra da Lousã, tem várias dezenas de casas reabilitadas e uma vista ímpar sobre o castelo da Lousã. Com uma localização que outrora foi pensada para se defender de ataques, hoje dá-lhe um encanto especial quando avistada de longe, a irromper no meio da natureza densa. Não deixe de visitar o Talasnal, de recuar no tempo enquanto se perde nas suas ruas estreitas e labirínticas, feitas por entre casas de xisto do mais típico que há na região.

Etapa 2
De Peso da Régua a Faro – 3 dias

Pedrógão Grande

Visitar Pedrógão é andar lado a lado com um vasto património natural, do qual se destaca o Rio Zêzere, as muitas praias fluviais e uma vasta rede de percursos pedestres que podem ser explorados durante todo o ano. De destacar a Ponte Filipina, classificada como monumento nacional, construída no séc. XVII e “escondida” no fundo de um vale. Um dos pontos de observação privilegiado desta ponte é o miradouro da Barragem do Cabril. De um lado vemos o imenso lago criado pela albufeira da barragem. Do lado oposto, o serpentear do Rio Zêzere com a ponte ao fundo.
Outro dos monumentos nacionais de Pedrógão Grande é a sua Igreja Matriz, construída no séc. XII e uma testemunha das muitas intervenções sofridas ao longo de oitocentos anos.

Zêzere River
Para provar:

Os pratos mais típicos são a sopa de peixe, cabrito, maranhos e bucho de porco recheado.

Bucho recheado

Este prato típico consiste no aproveitamento do estômago do porco (bucho), previamente preparado e posteriormente recheado com uma mistura de carnes de produção caseira que, depois de cozinhadas, são desfiadas à mão. A estas carnes juntam-se o pão em pequenos pedaços, os ovos e a salsa. No final, e depois do bucho fechado, vai ao forno a assar.

Cabrito assado

Verdadeiramente típico, é um prato que atravessa várias regiões do interior de Portugal. Cabrito assado no forno, acompanhado quase sempre por batatas também assadas no forno e grelos salteados. Em certos menus, as batatas no forno são substituídas por arroz feito com o “pingo” da assadura do cabrito (gordura e sucos produzidos durante a confeção do cabrito).

Ponte de Sor

Ponte de Sor é uma cidade pacata que tem sofrido um crescimento sustentável ao longo dos anos. Construída ao longo das margens do Rio Sor tem na sua zona ribeirinha uma das principais atrações. Percursos pedonais e um conjunto de infraestruturas de apoio garantem uma pausa tranquila aos aventureiros da EN2.
Por toda esta zona começamos a ver mudanças na paisagem. É por excelência uma região de abundantes sobreiros e exploração de mármore. Fruto disso, Ponte de Sor é também conhecida pelo seu artesanato típico, nomeadamente de peças de mármore decorativo, cestaria de vime e verdadeiras obras de arte feitas de cortiça.

Ponte de Sor
Para provar:

Toda esta região tem uma gastronomia muito rica feita a partir de produtos locais, pecuária e pesca de rio. Destacam-se a

  • Sopa de couve com feijão;
  • Entrecosto com migas carvoeiras ou com migas de couve com feijão vermelho e broa de milho;
  • Arroz de lampreia;
  • Açorda de sável;
  • Achigã grelhado;
  • Ensopado de Enguias ou enguias fritas;
  • Bacalhau assado com migas;
  • Coelho bravo;
  • Açorda de Ovas.

Montemor-o-Novo

A 30 km de Évora, Montemor-o-Novo é conhecida por ser o local de nascimento de João Cidade, conhecido por São João de Deus, o santo padroeiro dos doentes. Após ter sido detido em Espanha por ser considerado doido, viveu de perto com a crueldade com que eram tratados os doentes. Depois de sair, dedicou-se ao tratamento incansável de todos os que precisavam de cuidados médicos e chegou a criar um hospital. A sua fama ficou para a história e no meio de Montemor-o-Novo foi-lhe criada uma estátua de homenagem, onde o podemos ver a carregar um doente.
A passagem por esta localidade também pede uma visita à parte antiga com as suas ruas estreitas e o Castelo de Montemor-o-Novo. É neste local que também podemos visitar o Paço do Alcaide, local onde Vasco da Gama traçou e finalizou o famoso caminho marítimo para a Índia.
Continuando pela EN2 para Sul, e fazendo um ligeiro desvio, podemos também visitar vários monumentos megalíticos muito bem preservados como, por exemplo, o Cromeleque dos Almendres, um conjunto neolítico de pedras verticais.

Almendres Cromelech

Ferreira do Alentejo

A 30 km de Évora, Montemor-o-Novo é conhecida por ser o local de nascimento de João Cidade, conhecido por São João de Deus, o santo padroeiro dos doentes. Após ter sido detido em Espanha por ser considerado doido, viveu de perto com a crueldade com que eram tratados os doentes. Depois de sair, dedicou-se ao tratamento incansável de todos os que precisavam de cuidados médicos e chegou a criar um hospital. A sua fama ficou para a história e no meio de Montemor-o-Novo foi-lhe criada uma estátua de homenagem, onde o podemos ver a carregar um doente.
A passagem por esta localidade também pede uma visita à parte antiga com as suas ruas estreitas e o Castelo de Montemor-o-Novo. É neste local que também podemos visitar o Paço do Alcaide, local onde Vasco da Gama traçou e finalizou o famoso caminho marítimo para a Índia.
Continuando pela EN2 para Sul, e fazendo um ligeiro desvio, podemos também visitar vários monumentos megalíticos muito bem preservados como, por exemplo, o Cromeleque dos Almendres, um conjunto neolítico de pedras verticais.

Para provar:

Parte integrante da gastronomia alentejana, a simplicidade da gastronomia local assenta nas carnes de borrego, porco, vitela, peru, vinho, azeite, queijo, ervas aromáticas, pão, mel, caça, espargos, cogumelos, entre outras. Não deixe de experimentar:

  • Empadas de Galinha;
  • Queijadas de Requeijão ou “Cernelhas de Montemor”;
  • Licores de Poejo e Granito;
  • Doces conventuais como o Londrino, os Cacetes da Torre e o Pudim de Soror Helena.

Aljustrel

Não há melhores palavras para descrever o que é considerada como umas das mais antigas povoações de Portugal do que a descrição da própria Câmara Municipal de Aljustrel:

Duas colinas, um vale, casario em socalcos, paisagem a perder de vista e um passado milenar. É Aljustrel, do alto da Senhora do Castelo.
Estamos em pleno Baixo Alentejo. E o forasteiro que aqui se desloca, olha à sua volta e deslumbra-se com a imensidão dos campos, o oceano das paisagens, a planície a perder de vista.

Conhecida há séculos pela riqueza mineral do seu subsolo, foi sobretudo nos últimos 200 anos que mais sentiu a exploração mineira. Hoje, esta atividade é mais modesta e a região ganhou uma nova dimensão na agricultura de regadia pelas ligações da Albufeira do Roxo ao grande lago do Alqueva.
Passear por Aljustrel é conhecer os vários monumentos, vilas e aldeias históricas como Messejana e Ervidel, o Museu Municipal ou a antiga zona mineira.

Alentejo plains
Para provar:

A gastronomia regional alentejana é extremamente rica e variada. Condicionada pela escassez de meios, os alentejanos tiveram de ser criativos: a base da gastronomia são o pão, a água e os temperos, bem como uma rica tradição em doçaria conventual. Não deixe de provar:

Gaspacho

O gaspacho alentejano é um prato típico de Portugal feito à base de pão, tomate, pepino, pimentão verde, alho, água gelada, orégãos, vinagre, azeite e sal.

Castro Verde

Castro Verde está no coração do chamado “Campo Branco”, zona que engloba vários concelhos desta região e que tem este nome por ser uma zona tradicional de agricultura de cereais de sequeiro e de pecuária em extensivo. Esta zona é ainda dada como exemplo a nível europeu e classificada como Reserva da Biosfera da UNESCO.
As planícies de Castro Verde são feitas de uma paisagem plana, pouca vegetação e com algumas azinheiras e sobreiros espalhados no horizonte. Uma satisfação ímpar para qualquer viajante que percorra quilómetros e quilómetros desta vista tipicamente alentejana em direção à Serra do Caldeirão.

Typical Alentejo cheeses

São Brás de Alportel

Depois do Alentejo, o Algarve. Mais uma região desta viagem, mais uma paisagem completamente diferente, gastronomia muito típica e cultura própria. Uma das primeiras paragens é em São Brás de Alportel, em pleno coração do Sotavento Algarvio, e que fica entre a serra e o oceano.
Quem tiver umas horas para passear por aqui vai ter muitos motivos para não parar. Visite a muito afamada Igreja Matriz que remonta o início da sua construção ao séc. XV. Conheça a Casa do Artesão em pleno centro histórico da vila, um espaço que reflete o artesanato e produção local ao longo dos tempos. Passeie pela “Calçadinha” de São Brás de Alportel, um ex-libris arqueológico que remonta à época romana. Ou perca-se pela Rota da Cortiça, onde dizem que se produz a melhor cortiça do mundo e de onde as gentes de São Brás e de Silves ficaram conhecidas como sendo as pioneiras no seu comércio e transformação.

São Brás de Alportel
Para provar:
Enchidos e queijos
  • Linguiças, Chouriças e Paios;
  • Queijo de Ovelha;
  • Queijo Serpa;
  • Queijinho de Cabra;
  • Queijos frescos e Requeijão.
Doçaria
  • Folhados de gila;
  • Queijadas de requeijão;
  • Popias de espécie e as Popias brancas.

Faro

“Et voilà!”. Faro, onde tudo acaba ou começa nesta nossa aventura pela EN2. É um dos extremos desta estrada mas, mesmo que seja o último ponto, a viagem nunca acabará aqui. Será sempre o início de outras viagens para aprofundar e dedicar mais tempo a descobrir alguns dos locais por onde passamos. E pretextos não nos faltam, difícil vai ser escolher.
Mas sobre Faro, cidade capital de distrito e a “capital” do Algarve. Tem um centro histórico muito característico e fundamental para ser visitado. Não perca as Muralhas de Faro (da Vila-Adentro), a Antiga Fábrica de Cerveja (Castelo de Faro), o Arco da Porta Nova ou o Largo da Sé de Faro, apenas para falar de alguns pontos.
Mas Faro também é conhecida pela sua envolvente natural ímpar. Alguns dias na cidade, e sobretudo durante a Primavera e Verão, exigem uma visita pela Ria Formosa, pelas praias ou pelas várias ilhas como a da Culatra ou a Deserta. De destacar a Ria Formosa, um conjunto de canais, sapais, dunas e salinas que formam uma variedade única de habitats e um verdadeiro santuário de biodiversidade. Haverá melhor forma de acabar ou começar?!

Para provar:

Toda a região Algarvia apresenta uma gastronomia rica em tradição, cujas origens remontam aos tempos históricos da presença dos romanos e árabes.

A gastronomia de Faro, aliando estas raízes históricas à sua localização ímpar, assenta em ingredientes que refletem os sabores frescos do mar e os aromas agradáveis e fortes do campo.
Como exemplo da importância da Ria Formosa e das atividades ligadas à pesca, temos o famoso arroz de lingueirão, choquinhos fritos ou carapaus alimados e para sobremesa nada melhor que os gulosos Dom Rodrigo ou um morgado de amêndoa.